terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Calçinha no botijão de gás

A calçinha com borda rosa, colorida de roxo com bolinhas também rosa. Foi parar no varal depois de um belíssimo banho de água quente no banheiro de 3 metros quadrados. Ela se encaixou no botijão de gás perfeitamente, mas não foi dentro. Enroscou-se lentamente, como que colocada, entre a válvula de liberação do gás e a parte de cima, aquela onde os trabalhadores pegam ao carregar o botijão. Ganhei um pé de pimenta biquinha no meu aniversário. Antes a calçinha no pé de biquinha do que morta asfixiada. Assim ela seria calçinha de pimenta e não inaladora de gases nobres. A justa moral da calçinha. Mais justa moral. Ôahhh, ôhaaaaa, ôhahaha. Filha da puta parte, onde os cavalos são apreciados em detrimento dos seus estribos. Nada que magoe a singela alegria esmagadora da dançarina. Dançarina destruidora de calçinha de bolinha.
Uma pequena licença poética a Seychelles: a vaidade é o princípio de corrupção! Monossilabicamente falando ou com um dissílabo, eu faço todo um universo com: sim! Não! Tem! Pau! Mão! Fé! Pão! pé! Sol! Céu!Cu! deus! Par!

Um comentário:

  1. Belo texto! Gostei muito... é irreverente, criativo, divertido. É seu dadá? Espero que seja... Muito bom!
    Bj e parabéns pelo blog!

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