Todas as coisas sãs são tão somente coisas carol lara
E ali parado diante do seu eu fixado na garrafa de café, sua mão imensa pelejava a virtude da quietude. Sabia que ostentava por ora seu espírito amansado pelos ares sublimes da transcendência. Outra, impecavelmente, jogava-se sobre as raízes escondidas das mais velhas árvores submersas.
As tecnologias não o abraçaram. E ficava ali com sua cor parda, pálido diante do seu pó de café moído na hora. Especulara sobre a existência do filtro de papel e também das cafeteiras. Depois de ter sido tratado o seu coador de pano como lixo orgânico, sentia dificuldade para escolher a numeração do filtro de papel e acabara por optar pelo 102 – Três Corações.
Correndo na imensidão da alegria, recordava-se dos pequenos papelitos guardados em minúsculas caixinhas de madeira.
E olhando da porta; nada amigável, mas nada turco, turrão nem russo. Há quanto tempo havia tempo para pensar no tempo Sobre os aspectos infinitos dos poros e das poeiras do trompete do avô do seu avô. Vestia –o com constância os guardiões do tempo.
Inadequadamente Sumiu entre os transeuntes
Entre o metal do aeromotor O imobilismo sem imberbe
No empíreo só entram os dedos com suas unhas perfeitas Os pássaros já estão lá